Projetos de investigação prometem revolucionar tratamento de cancro da mama, pulmão e pâncreas
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Foram apresentados na maior conferência anual sobre o cancro, organizada pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), em Chicago, EUA, três investigações que prometem resultados bastante positivos na luta contra o cancro da mama, pulmão e pâncreas.
No que respeita ao cancro da mama, mais precisamente um tipo que surge em dois terços das mulheres antes da menopausa – cancro da mama hormono-dependente – os resultados de um ensaio clínico internacional mostraram que 70% das pacientes que tomaram um medicamento com a molécula ribociclib (Kisqali, laboratórios Novartis) ainda estavam vivas três anos e meio após o início do tratamento, uma redução relativa do risco em 29%.
Já no que diz respeito ao cancro do pulmão foram divulgados os resultados da utilização do medicamento pembrolizumab (Keytruda, laboratório Merck/MSD), sendo que cerca de 25% dos doentes que tomaram este medicamento sem terem feito quimioterapia estavam vivos ao fim de cinco anos (e também 15% dos que fizeram quimioterapia).
Relativamente ao cancro do pâncreas foi apresentado o resultado de um ensaio clínico durante o qual um terço dos pacientes estavam ainda vivos ao fim de dois anos. A molécula utilizada foi olaparib (Lynparza, laboratórios Merck e AstraZeneca). Nos doentes que tomaram este medicamento, a progressão do cancro parou durante 7,4 meses e um quarto viram o tumor reduzir.